Os meus dias são, de uma forma geral, muito calmos. Mesmo no estágio, durante o dia, a maioria dos dias passassam-se muito bem e sem grandes momentos de stress. Todos os dias aprendo algo útil a nível profissional. Mesmo naqueles dias em que parece que não sou mais nada a não ser uma bola de sono, tento estar sempre o mais atenta possível.
Tendo não só ouvir, mas sobretudo observar. Sei que estou num sítio com pessoas que me deixam completamente à vontade para colocar todas as dúvidas e mais algumas - daí que tenha crescido tanto nos últimos seis meses -, mas gosto de ver como se faz. E isso inclui tudo.
Já sabem o quanto me custa não escrever no blog todos os dias, mas a verdade é que os meus dias podem facilmente ser resumidos por estas duas imagens. Começo a aperceber-me que o meu grande e oficial problema da vida adulta é o desejar por uma 25ª hora no meu dia.
Ou isso ou começar a jogar todas as semanas no EuroMilhões, porque aí não me poderia ralar menos com as horas que o dia tem. É um dilema complicado.
Eu até tenho coisas giras para contar, mas nem me vou atrever a fazê-lo porque o meu cérebro está tão lento - para não dizer parado - que o post ia ficar com ainda mais gaffes do que já fica num dia normal. Vou ver se hiberno e depois conto tudo como deve ser. Era só para saberem que estou viva.
Às vezes as pessoas são mesmo ingratas. E por pessoas entenda-se eu própria. Hoje de manhã quando acordei foi daqueles dias em que tive vontade de mandar tudo dar uma volta só porque estava cheia de sono. Aquele sono mesmo horrível, que até nos deixa com uma moínha na cabeça durante o resto do dia. O mesmo sono que nos dá um galo bem grande e dorido na cabeça por passarmos o tempo todo a bater com ela nas janelas dos autocarros e dos metros. Hoje foi daqueles dias que, só de pensar no caminho, no trânsito e no tempo que ia demorar até chegar ao trabalho, tive vontade de chorar. A certa altura acho mesmo que o fiz, assim aquele chorar sem muita vontade, tipo bebé a fazer a birra do sono. Não tenho a certeza se o fiz ou não, porque mesmo em pé, estava a dormir.
Esqueci-me de coisas em casa que me davam muito jeito e isso ainda me chateou mais. Fui em pé no metro e no autocarro e ainda fiquei pior. A dor de cabeça não ajudou em nada. No entanto, não deixo de me achar uma ingrata mesmo agora enquanto descrevo o meu drama de ter sono a uma quarta feira, porque tive que acordar cedo da minha cama confortável para andar de transportes públicos que, mesmo assim, podiam ser muito piores, para chegar ao meu emprego na minha área, aos 21 anos. Realmente, visto assim, é uma vida cheia de azar e com todas as razões do mundo para choramingar que nem uma menina mimada (é favor notar a ironia, por favor!)
Isto não anda mesmo nada fácil. Se no final da semana passada andei a correr para ser oficialmente adulta - que é, como quem diz, inscrever-me no centro de emprego - hoje a coisa não foi melhor. Ainda são só 10h30 da manhã, por isso imaginem. É engraçado ver como, às vezes, parece que há alguma coisa que nos diz que as coisas não vão correr como nós queremos - o que não quer dizer que seja necessariamente mau - logo à primeira tentativa.
Hoje era dia de ir tratar de outra coisa de adulto: a inscrição no mestrado. Durante o fim de semana refleti sobre as cadeiras a escolher para o primeiro semestre, li tudo o que havia para ler sobre propinas e juntei todo o papel e mais algum para correr tudo bem no momento da inscrição. Queria só despachar isto e não pensar mais em inscrições e burocracias chatas até setembro, quando começassem as aulas. Como diz o outro, "era o querias!".
Dia 21 de julho foi o dia em que me tornei oficialmente adulta: estou inscrita no centro de emprego. Se me perguntassem se o seria há uma semana atrás diria que ainda tinha tempo para o fazer. Mesmo ontem de manhã ainda achava o mesmo: que ainda tinha tempo para pensar nisso e para o fazer, talvez daqui a um mês ou dois. É impressionante a diferença que um simples telefonema pode fazer e na correria em que o mesmo telefonema pode pôr uma pessoa.
Ontem, por volta das 11h30 da manhã nem pensava no centro de emprego. Ao meio dia, estava a pedir por favor a todos os santinhos que me enviassem um autoacarro que me levasse ao centro de emprego mais próximo porque, segundo o que me foi dito ao telefone, teria que me inscrever o mais rápido possível. 24 horas depois do início desta correria, estou inscrita... mas foi uma autêntica guerra, que envolveu várias batalhas perdidas.
Sim, sim, sim. Vão ser dois dias seguidos a falar de Game Of Thrones aqui no blog - peço já desculpa in advance a quem não vê ou não gosta, mas visto que eu sou daquelas pessoa que vibra tanto com a série, vou ter que me pronunciar sobre um dos temas mais falados desde que terminou o primeiro episódio da nova temporada: a participação Ed Sheeran.
Há uns meses atrás, já se roíam unhas para que a nova temporada começasse, ouviu-se falar que o cantor poderia vir, eventualmente, a fazer parte do elenco da série no decorrer da sétima temporada. Na altura, toda a gente bateu palminhas e adorou essa possibilidade. O cantor viu as suas redes sociais serem entupidas com felicitações e com desejos que fosse mesmo verdade, porque sendo também ele fã da série, foi um momento de surpresa e festa para fãs, tanto dele como da série.