Festivaleiro da hashtag
Tal como já estão fartos de saber, faz hoje uma semana que fui ao NOS ALIVE ser feliz. Essa missão foi muito bem sucedida: fui, realmente, muito muito feliz no passado dia 6 de julho. O Alive - sobretudo o Optimus, e nem tanto o NOS - tem um lugar muito especial no meu coração, há já muito tempo. Apesar de não ter sido o primeiro festival a que fui - esse foi o clássico Rock In Rio, em 2006 - este foi o segundo, logo em 2009. Já lá vão quase dez anos e eu era uma autêntica criança. Quando me agarrei à grade depois de quase um quilómetro a correr para lá chegar - a sério, é mesmo cerca de um quilótro -, lembro-me de ter aquela sensação de vertigem quando olhei para cima e vi a dimensão daquele palco que, para uma criança, até assustava.
Foi ali em Algés que vi alguns dos concertos mais inesquecíveis da minha vida e que me marcaram profundamente: no topo da lista, sem dúvida nenhuma, Coldplay e Radiohead. São muitos mais aqueles que na altura me fizeram gritar e chorar que nem uma bebé e que guardo no meu coração com todo o amor, anos depois - mas esses dois, foram qualquer coisa de extraordinário. Jamais esquecerei aqueles momentos em que o público parecia ser um só a cantar The Scientist. Foi também arrepiante quando toda a gente, de olhos postos no palco - e alguns, com lágrimas - cantavam Stay With Me, de Sam Smith, com tudo o que tinham.