Como o vinho do porto
O meu natal do ano passado ganhou o título de "melhor natal de sempre", mesmo competindo com edições em que recebia 2 Barbies e dois Nenucos daqueles que eu passava o mês de dezembro a ver na televisão. Quando disse à minha mãe que o natal de 2016 tinha sido o melhor natal de sempre ela disse-me que tinha tudo a ver com espírito com que abraçamos a época. Apesar do natal ter sido sempre a minha altura preferida do ano, o ano passado foi diferente porque ainda mergulhei mais no espírito.
Durante o dia 24 não saí da cozinha a ajudar a minha mãe a fazer doces e decorações para a noite. Vesti umas calças verdes com um casaco vermelho, fiz umas tranças, maquilhei-me a sério - com brilhantes dourados - e pus um barrete de pai natal. Parecia que tinha sido tirada de uma fábrica da Lapónia e adorei cada segundo. Nunca tinha vivido tão plenamente o espírito natalício que, à medida que vou crescendo, me vou apercebendo que é realmente muito mais do que dar e receber prendas. O meu aniversário, este ano, foi assim.