Este é que foi o confronto do ano!
Já muitas vezes me auto caracterizei aqui como sendo uma pessoa que, em certas coisas desta vida, pode ser de extremos. Tudo é muito muito - embora menos do que era antes. Há momentos em que consigo levar as coisas com calma, respirar fundo e deixar-me ir com a onda. Há vezes até em que vejo algo e digo apenas "uau, muito bom mesmo!", sem entusiasmos excessivos capazes de causar surdez na pessoa do lado. Não é por gostar menos do que, sei lá, o Titanic, por exemplo - é mesmo porque, naquela altura, consegui olhar para algo com o distanciamento com que as pessoas normais olham para as coisas.
Há vezes, portanto, em que consigo pôr o lado mais racional do meu cérebro a trabalhar. Noutras, nem por isso. No que toca aos animais e outros obstáculos com que me vou cruzando no meu caminho para casa, já sabem - são sempre posts que vocês adoram que eu partilhe - que o lado emocional fala mais alto. Na maior parte das vezes acho que o facto de ser uma pessoa extremamente sensível e emocional é uma das minhas maiores qualidades. Nestes casos, especialmente se houver um autocarro à mistura, o ser sensível, emocional e consequentemente não-assim-tanto-racional pode prejudicar a sério. Eu disse a semana passada que vos contaria esta história e aqui está ela.