O ano passado fiz dois posts aqui no blog - acho que foram os meus dois posts mais visitados desde que comecei o blog - em que falei do início da minha história de amor com a música Amar Pelos Dois. Num desses posts falei também de como estava feliz por termos ganho, sem nunca ter prestado muita atenção à Eurovisão. Já este ano escrevi um post sobre como tinha gostado tanto de passar duas noites a ver o Festival da Canção com os meus pais, assim como que a ter um bocadinho daquilo que eles tiveram com a minha idade. Ainda não tinha falado da Eurovisão por aqui, nem mesmo para refilar com o facto de os transportes em Lisboa terem estado um pandemónio a semana passada. No entanto, depois desta final, tinha que deixar algumas palavras.
Enquanto estou em casa tento ter algum tempo reservado para trabalhar. Escrever no blog, responder a emails, tirar fotografias, fazer trabalhos da faculde - tudo isso é entendido como trabalho que devo fazer enquanto estou em casa. Basicamente, é uma forma de aproveitar enquanto não tenho um trabalho fora de casa, das 9h às 17h, que vai fazer com o tempo que dedico a tudo o resto seja menor. E depois com isso vêm os nervos. Depois a ansiedade de estar a ficar para trás. Depois as insónias. Depois um choro ou outro. É uma bola de neve, por isso há que aproveitar enquanto as coisas estão calmas. Para contribuir para essa "calmaria" toda enquanto trabalho, está o Spotify.
Estive mesmo para dizer que estou chateada com vocês, comigo, com o mundo em geral, mas estaria a exagerar. Tudo bem que sou boa nisso, mas neste contexto, iria estar a roçar o cruel sem nenhuma razão justificável. O porquê desse possível exagero? Porque ninguém insistiu comigo, me chateou mesmo, me arrestou até ao cinema... para ver o The Greatest Showman. A sério, como? Como é que eu não vi por aí toda a gente a falar sobre o filme, apenas uma ou duas pessoas? É certo que essas duas pessoas gostaram muito do filme, mas mesmo assim! Não foi suficiente! E sinceramente, é mesmo muito chato que eu não tenha oportunidade de ver um filme destes no cinema.
Se ontem foi um dia - e um post - a meio gás, hoje não poderia ser mais diferente. Não sei bem porquê, mas sempre gostei bastante das quartas feiras. Quando andava na escola era o dia da tarde livre e das duas uma: ou era sinónimo de voltar cedo, almoçar em casa e até dormir uma sesta ou então era dia de passar a tarde com os colegas; depois começou a faculdade e o trabalho e a quarta feira passou a ser o meio da semana - naquela de "já só falta o que já passou" para chegar ao fim de semana. Agora, é também o dia que mais gosto para partilhar vídeos com vocês.
Depois de um dia em que só refilei com o vencedor de Melhor Filme, hoje é dia de falar das várias coisas que me encheram de emoção. Essa é uma das razões pelas quais eu gosto tanto de ver os Oscars: adoro os monólogos de abertura que me fazem rir à gargalhada, gosto de festejar quando os meus preferidos ganham uma estatueta, gosto de me arrepiar com as atuações e gosto até de deitar uma lágrima com os discursos mais bonitos. É também por isso que gosto tanto de cinema, porque nos faz sentir todas estas coisas. Ah, e claro, porque gosto de ver pessoas bonitas. Hoje, partilho com vocês os vários momentos que (quase) me fizeram esquecer que A Forma da Água ganhou o prémio mais importante.
A brincar, a brincar, já é talvez o segundo post cujo título fala do meu irmão. Nas últimas duas semanas é também a segunda vez que falo dele e da sua influência em vários aspetos da minha vida. A melhor parte é que não exagero nem sequer romantizo a coisa. Deve ser apenas uma das várias vantagens, não só de ter um irmão, como ter um irmão onze anos mais velho. Já falei aqui de como ele me mostrou grandes clássicos do cinema, passando-me essa paixão, ao ponto de hoje ser eu a dar-lhe sugestões para ver. Outra das coisas que sofreu muita influência do meu irmão foi a música. O engrançado é que, pelos vistos, foi uma influência retardada que só agora se está a refletir a sério.