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(Sinónimo de) Carmezim

(Sinónimo de) Carmezim

02
Mai18

Assim num instante

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Não sei bem como é que isto aconteceu. Não sei porquê, mas achei que ainda tinha uma data de dias para fazer coisas no mês de abril. Achei que tinha mais tempo para escrever mais, achei que não tinha ainda que me preocupar com carregamentos do passe, achei que tinha mais dias para adiantar trabalhos. É estranho, porque sabia perfeitamente a quantas andava, mas não me apercebi que (só assim por acaso) o mês de abril não tem 57 dias. Quando dei por isso, tinha meia dúzia de horas para fazer tudo. Obviamente que a coisa não correu bem.

 

 

28
Mar18

A Dory na Biblioteca Nacional

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Epá, alguém que me ajude. A sério, QUE NERVOS! Cada vez tenho mais a certeza que estas coisas me começam a acontecer de propósito só para eu as vir contar para o blog. Hoje, para além de contar o que se está a passar neste preciso momento - literalmente, decidi abrir o blog para não explodir aqui no meio -, este post também surge em forma de pedido de ajuda. Ajuda porque, 1º já me esqueci como se mexe neste sítio, e 2º porque parece que nem o Google me consegue ajudar. 

 

 

23
Mar18

A realidade atropelou-me

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É como me sinto hoje. Coincidência ou não, estou com um torcicolo, que pode até ser uma reação física a este atropelamente metafórico. Há uma palavra em inglês que define muito bem esta sensação e para a qual tenho sempre dificuldade em arranjar tradução para português: overwhelmed. O par mais próximo que lhe consigo arranjar é assoberbada. A sensação é realmente como a de um atropelamento: num momento parece que está tudo tranquilo e que conseguimos até ouvir os passarinhos e depois, PUMBA! Assim, de repente. Porque é que isto aconteceu? Porque parece que nunca aprendo. Posto isto, é natural que a minha secretária fica neste estado lastimável que - felizmente - nenhum de vocês consegue ver. Tipo materialização da minha cabeça. 

 

 

20
Dez17

Sobre gozarem com a minha cara

Escrevo-vos estas palavras a carregar com toda a força nas teclas do computador. Se não gostasse tanto dele, se não fosse tão útil, tão bonito, tão dourado, juro-vos que já o tinha agarrado com as duas mãos e já o tinha espetado contra estas paredes bolorentas da faculdade. Hoje era para ser um dia tão feliz e estou aqui nem há cinco minutos e já estou a transpirar de nervos. Mas vamos começar do principio.

 

A semana passada achei que ia despachar todas as cadeiras do primeiro semestre do mestrado. Esse sonho rapidamente foi desfeito porque recebi logo um email de um dos meus professores a avisar que a minha apresentação (inicialmente marcada para o passado dia 14 de dezembro) seria adiada para hoje, dia 20. Respirei fundo e tentei não fazer um grande drama porque afinal, era só uma cadeira. O resto despachava na semana passada. Certo? Errado. 

 

 

11
Dez17

conselhos de valor acrescentado

Hoje é segunda feira e normalmente, de uma maneira geral, é considerado por muitos o pior dia da semana. A maior parte da malta não gosta de ter que voltar "à vida real", coisa que compreendo perfeitamente sobretudo com este tempo que só dá vontade de ficar a ver filmes em casa de lareira acesa. Pessoalmente, o dia que menos gosto é mesmo o domingo porque começo a sofrer por antecedência, a pensar que dali a menos de vinte e quatro horas começa uma nova semana. E esta, que começa com esta segunda feira chuvosa, é especialmente importante. 

 

Perdi a conta ao número de posts que fiz aqui sobre as minhas dúvidas relativamente ao meu mestrado. Falei aqui dos meus medos, das minhas dificuldades e falei até de desistir. Durante os últimos meses concentrei-me em todas essas coisas. Fui fazendo as coisas, os relatórios, os trabalhos, as apresentações, sempre com todos esses pontos de interrogação na minha cabeça. Ao invés de se irem dissolvendo, parecia que aumentavam. O que eu não reparei foi que, mesmo tendo todas essas perguntas na cabeça, o tempo continuavam a andar para a frente. Tanto, que nem reparei que hoje, nesta segunda feira chuvosa, começa a última semana do meu primeiro semeste do mestrado. 

20
Nov17

Entrar na Biblioteca Nacional pela primeira vez

Por aqui é sabido que tirei a minha licenciatura na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, ali bem na Cidade Universitária. Se há coisa que me arrependo na minha licenciatura foi de, principalmente no primeiro ano, me ter deixado deslumbrar pelo facto de estudar numa cidade grande. Há esplanadas, há jardins, há eventos, há pessoas... e tudo isto misturado acaba por se traduzir em "pouco tempo para as aulas". Obviamente que as coisas não deveriam funcionar propriamente assim, mas a verdade é que foi quase inevitável. 

 

Não digo que fiz a licenciatura com uma perna às costas porque se já acompanham o meu blog há pelo menos três meses sabem que andei aqui a chorar por causa de uma nota que pôs em causa o canudo. Felizmente correu tudo pelo melhor, mas é verdade que o grande grande esforço de toda a licenciatura concentrou-se nesse momento específico. Em várias alturas a minha mãe dizia-me que quando olhava para mim só se lembrava das diretas que teve que fazer durante a faculdade para acabar algum trabalho ou estudar para uma frequência. Eu? Nunca fiz nada do género. E atenção: não me estou a gabar. Estou apenas a reconhecer que, durante três anos de licenciatura, dei uns 70% de mim. 

 

 

Sinonimo de Carmezim

Sou a Marta e gosto de escrever umas coisas de vez em quando.

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