Este era outro daqueles post que eu já queria ter tido tempo para escrever. No entanto, digamos que festas de aniversário, trabalhos para o mestrado e Black Weekends - especialmente o Black Weekend - acabaram por sugar todos os segundinhos do meu relógio. O que vale é que ainda não passou uma semana desde que vi o último episódio da sétima temporada de American Horror Story e por isso ainda não me sinto propriamente atrasada a falar disto.
O que me desiludiu por essa internet fora? Não vi muita gente a falar sobre esta temporada da série, o que achei muito estranho. Depois de tanto se falar das temporadas anteriores, antes, durante e depois destas terem terminado, achei que o "sururu" seria ainda maior relativamente a esta nova temporada dado os temas que trata. Enganei-me, com muita pena minha. Tentei convencer muita gente a ver, mas até esses meus pedidos encarecidos passaram despercebidos. Pode ser que agora alguém fique curioso.
Quando tenho oportunidade de falar sobre séries aqui fico logo a bater palminhas de contente. É, sem dúvida alguma, dos posts que mais gosto de escrever. Não só porque gosto de partilhar e gosto ainda mais quando recebo mensagens a dizer que começaram a ver determinada série porque eu escrevi sobre ela, mas também porque a minha maneira de ver séries mudou desde que tenho o blog.
Dantes, acontecia muitas vezes ver determinada série só por ver. Só para ter barulho de fundo quando estava a trabalhar ou simplesmente para ter algo para onde olhar quando não havia muito mais que fazer. Hoje em dia, ou desde que tenho blog, já não faço isso porque seria inútil. Com o blog e o gosto por vos dar a minha opinião relativamente aos atores, à trama, ao guarda-roupa e tudo o que faz uma série, hoje tenho que estar atenta a todos esses pormenores quando vejo uma série.
Enquanto via Stranger Things comecei a ver pela Netflix as imagens desta nova séire, a estrear dia 3 de novembro. Nem a imagem de capa nem o próprio nome da série dizem grande coisa ao público mais distraído - como eu. A atriz principal também não era minha conhecida e por isso nem sequer fui ler a sinopse - ou se calhar estava só cheia de pressa para ver mais uma episódio de Stranger Things. A verdade é que nunca mais me lembrei de passar por Alias Grace e ver melhor do que se tratava.
Passaram vários dias e encontrei uma notícia algures que chamava a atenção para a nova mini-série da Netflix inspirada noutro romance da Margaret Atwood. Não se lembram deste nome? Margaret Atwood é nada mais nada menos do que uma das mentes geniais pelo trabalho incrível que é a série The Handmaid's Tale - devem certamente lembrar-se do quanto eu gostei dessa série, aqui! Nessa notícia, li o nome da série: Alias Grace. "Já vi esse nome em algum lado", pensei eu na altura. Assim que terminei Stranger Things 2 fui experimentar esta e sinceramente, até parecia de propósito.
A dois dias de fazer uma semana da data de estreia da nova temporada de Stranger Things, vamos lá falar aqui também da epidemia em que se tornou esta série.
Quando a primeira temporada terminou, apesar de ter gostado muito da série, não foi daquelas despedidas que me deixou com o coração partido. Não foi uma série em que fui pensando, relembrado durante a sua ausência e foram muito poucas as vezes em que a falei sobre ela durante o interregno.
Esse tipo de reações aconteceram-me com Game Of Thrones, com Shameless, com This Is Us, American Horror Story e até com Anatomia de Grey - quando partilhava com alguém que estava a fazer figas para que a 14ª temporada fosse melhor que a 13ª. Das várias séries que comecei ou continuei a ver em 2016, essas foram aquelas que deixaram mais saudades no meu coração. No entanto, quando na semana passada abri a aplicação da Netflix e vi a contagem decrescente para a estreia de Stranger Things 2, confesso que fiquei com borboletas na barriga - ou algo mais esquisito, para entrar no espírito da série.
Hoje tinha escrito no meu planner que o post de hoje seria mais um Sem Spoilers, mas desta vez um bocadinho diferente. Estava muito entusiasmada por partilhar com vocês esse post porque realmente, foi uma série que me fez dar grandes e sinceras gargalhadas - e é isso que eu também quero para vocês! No entanto, ontem surgiu mais uma coisinha que não podia esperar muito mais tempo para partilhar com vocês e hoje apareceu uma terceira.
"Como é que posso organizar isto de maneira a que consiga falar destas três coisas no blog, o mais rápido possível?" Nada contra a quem o faz, mas mais do que um post por dia não é propriamente a minha praia, portanto essa hipótese estava automaticamente posta de lado. Olhei para o telemóvel e vi no calendário que hoje é sexta-feira! - ainda que treze. Superstições à parte achei que a melhor solução seria inventar uma coisa nova aqui no blog: um post de sugestões para o fim de semana, e para começar, acho que temos uma coisinha para todos os gostos!
Estou sim, boa tarde, fala a Marta depois de passar um fim de semana sem mexer a pontinha do dedo. Vá, fui passear o cão e até cozinhei para mim e para o meu Rapaz ontem à noite, mas tirando isso estive - como costumo dizer - "ligada às máquinas. Na sexta-feira, fora o cansaço acumulado da semana com a nova rotina, estive 24 horas acordada. É verdade, já nem eu achava que conseguia fazer tal coisa. O que vale é que foi uma noite muito divertida que deu para estar com amigos que já não via há algum tempo. Obviamente que o sábado foi para esquecer.
Acordei tarde, almocei e fui dormir a sesta. DORMIR A SESTA! Já nem sequer sabia o que era uma "sesta", se era algo que se faz ou algum prato de tapas espanhol. Passei o dia inteiro de pijama e - supostamente - ia sair no sábado à noite, mas não fui capaz. O sofá parecia que tinha íman. Ainda por cima, já estava frio o suficiente para estar deitada com uma mantinha puxada até ao pescoço. Tudo isto com a possibilidade de usar e abusar do Netflix, por isso imaginem.
