Maio vai dar cabo de mim
QUE SAUDADES! A sério, ninguém entende a falta que senti de me sentar um bocadinho durante a minha hora de almoço e dedicar-me aqui ao blog. CINCO DIAS, que ultraje, sem escrever um novo post. Não sei se alguma vez estive tanto tempo sem o fazer e a verdade é que senti realmente falta deste momento no meu dia. Tenho tanto para vos falar, tanto para vos perguntar, tanto para partilhar convosco que estava a ver que não arranjava tempo para começar a dar vazão a todos os meus pensamentos. O problema está mesmo a ser este raio de mês de maio que parece nunca mais ter fim.
Curioso que no dia 1 de maio escrevi um post em que comentava o facto deste mês ter chegado sem eu dar por ele. Salvo erro, também nesse post, falei do medo com que estava deste mês porque seria o mais repleto de coisas a acontecer. Bem, e confirma-se: há muito, mas mesmo muito tempo que não tinha um mês como este. Foi um mês que se aproximou, a nível de stress, do meu primeiro mês no mestrado. Senti-me um bocado assoberbada com datas, com coisas para ler, com sítios para estar, com reuniões, com coisas para escrever... mas sobretudo com datas.
O tempo é, realmente, uma coisa muito abstrata. Todos os dias penso que é nessa noite que me vou conseguir ir deitar mais cedo, porque preciso mesmo de descansar e porque não aguento mais uma manhã a acordar tão cansada. A noite chega e quando dou por isso já me estou a ir deitar sempre à mesma hora ou até mais tarde e não vi a novela, não li nenhum blog, não li o meu livro nem treinei a alguma apresentação. Com tudo isso vem a confirmação de que consigo acordar com muito sono outra vez.
Depois vem aquela coisa de acharmos que vamos ser capazes de fazer mil coisas no mesmo dia. Planeio muita coisa, demasiada e depois sai tudo ao lado porque o dia de trabalho foi uma doideira em cima de escadotes ou porque, simplesmente, a cabeça não dá para mais. No meio de tudo isto, não posso esquecer do sábado passado que me fez arrancar todo o verniz das unhas e roê-las até à exaustão.
Sobre esse dia vou falar-vos num post somente sobre ele, porque acho que merece. Foi uma espécie de acontecimento na vida que acho sinceramente que nunca mais vou esquecer. Quero também falar-vos (obviamente) do casamento real e de como, depois da palestra, fui a correr para casa ver oito horas da emissão que a SIC fez do casamento. Quero ainda falar-vos de como acho interessante que miúdos e graúdos se consigam divertir a ouvir Toy, Britney Spears e Juanes - mas isso são outros assuntos.
Correndo o risco de ser muito pouco interessante, este post era só para vos dizer que estou viva e bem de saúde. Só não me tinha conseguido sentar para vos escrever umas palavras, por muito pequenas que fossem. Faltam oito dias para este mês do inferno terminar e hoje vou fazer a minha última apresentação. Depois, só falta mais uma entrega e fica oficialmente concluído o primeiro ano de mestrado. Espero que, com isso, o blog deixe de sofrer com sofreu este mês. Tive tantas saudades!
E vocês, que andaram a fazer na minha ausência?
Bons regressos são (Sinónimo de) Carmezim.
Marta.