Os nervos, um cão e white walkers
O POST QUE SE SEGUE CONTÉM SPOILERS DO ÚLTIMO EPISÓDIO DA TEMPORADA 7 DE GAME OF THRONES
Vamos lá então tentar fazer isto. Entenda-se "isto" como escrever este post porque vários são os motivos pelos quais, especialmente hoje, não me sinto em condições de ter um discurso coerente e sobretudo calmo. Na verdade, os motivos nem são assim tantos, ora vejamos: esta semana temos TRÊS surpresas relacionadas com o blog - uma para hoje, outra para amanhã e outra para quinta feira. Todas elas me deixam nervosa para saber como vão correr e sobretudo, qual será o vosso feedback. Não se preocupem que vão ser avisados de tudo com a necessária antecedência.
Depois disso, logo na sexta-feira, faço anos. Não é que isso me deixe propriamente nervosa, é mais ansiosa por que esse dia chegue. Sou tipo miúda pequena em relação aos meus anos, como podem ver. No entanto, o que realmente me deixou abananada já desde ontem foram duas coisas muito específicas: o último episódio de Game Of Thrones - deste já estavam à espera - e aquele canídeo que mora na minha rua e que vocês também já conhecem. Digamos que as últimas doze horas têm sido repletas de palpitações à conta de duas coisas tão diferentes. A menos que comparemos o canídeo a um white walker que me persegue.
Em relação à série: CARAÇAS! Apesar de todas as controvérsias que têm surgido em torno desta temporada, esta foi para mim, de longe, a melhor de todas. Senti que houve um episódio com mais conversa, mas de resto, foi sempre a dar tudo. Muita gente reclamou da velocidade da ação, sarcasticamente falando em "teletransporte em Westeros", e eu só pergunto: a sério que numa série com dragões a cuspir fogo (e gelo!), um exército de mortos com gigantes, ursos (e um dragão!)... o que vos parece "impossível" é a velocidade atingida por um corvo? Ou que as personagens estejam no meio do gelo durante quatro dias e não morram congeladas? Não entendo.
Quando me perguntam o que acho disso, a minha resposta tem sido sempre a mesma: quanto muito, foram as outras temporadas que foram demasiado lentas, não é esta que está a ser demasiado rápida. Ainda estou a tentar encontrar palavras para o facto do reencontro que eu mais queria ver ainda não aconteceu esta temporada: Arya e Jon. Se deitei uma lágrima quando ela reencontrou a Sansa, e nem são assim tão inseparáveis, nem quero imaginar quando for a Arya com o Jon.
Outros pontos absolutamente inacreditáveis, sem falar em todas as cenas com os dragões: as revelações de ontem, o sexy time entre o Jon e Daenerys, e - espaço para aplaudir de pé - a morte do Littlefinger. Juro que não entendo como é que aquela ratazana sobrevive a sete temporadas. Não percebo isso nem como é que não há ninguém que cuspa na cara do Eoron Greyjoy, mas nem vou dar tempo de antena a esse nojento.
Foi um episódio que me deixou estarrecida de tão bom, polémicas à parte. Acho que os atores e produtores estão a fazer cada vez mais um trabalho melhor e só devemos dar gracinhas aos deuses novos e velhos por termos uma série assim. A maior taquicardia veio quando me apercebi que agora, só daqui a um ano e tal. O que vale é que na sexta-feira estreia Narcos e entretanto volta Shameless e Gotham, para não pensar muito no Aegon Targaryen.
Eu juro que vos ia contar o porquê de ter comparado o canídeo da minha rua a um white walker, mas já me alonguei demasiado com o entusiasmo que é para mim falar sobre este episódio. Prometo que vos conto noutro dia, porque vale a pena e preciso realmente de partilhar a minha indignação. Entretanto, podem cá voltar por volta das 23h de hoje? É que há surpresa, e eu quero saber o que acham! Ou então venham amanhã, se forem pessoas que se deitam cedo, e assim têm duas surpresas (porque amanhã há outra!). De qualquer das maneiras, vou tentar acalmar-me. Sexta feira só faço 22 anos e se continuo assim, ainda me cai um cabelo branco no bolo.
Taquicardia é (Sinónimo de) Carmezim.
Marta.
