Apesar de ter partilhado com vocês a grande notícia do meu regresso ao mundo do trabalho na passada quinta feira, a verdade é que só me caiu a ficha umas 48 horas depois. Tive um fim de semana absolutamente maravilhoso - não se preocupem que no decorrer desta semana vou contar-vos tudo - que fez parecer que me estava realmente a despedir das minhas "férias (demasiado) prolongadas". No sábado de manhã, ao acordar no cenário mais tranquilo do mundo, virei-me para o meu Rapaz e disse: "Porra. Daqui a 48 horas já vou estar no trabalho!"
Enquanto estou em casa tento ter algum tempo reservado para trabalhar. Escrever no blog, responder a emails, tirar fotografias, fazer trabalhos da faculde - tudo isso é entendido como trabalho que devo fazer enquanto estou em casa. Basicamente, é uma forma de aproveitar enquanto não tenho um trabalho fora de casa, das 9h às 17h, que vai fazer com o tempo que dedico a tudo o resto seja menor. E depois com isso vêm os nervos. Depois a ansiedade de estar a ficar para trás. Depois as insónias. Depois um choro ou outro. É uma bola de neve, por isso há que aproveitar enquanto as coisas estão calmas. Para contribuir para essa "calmaria" toda enquanto trabalho, está o Spotify.
Não sei bem o que se passa. O meu dia começou da melhor maneira possível: com umas prendinhas de que não estava nada à espera e que certamente já devem ter visto ou na página de Facebook do blog ou no meu Instagram. Para quem não viu, eu conto-vos tudo: hoje o meu dia começou com uma caixa desconhecida que me chegou à porta. Lá dentro encontrei vários produtos de uma marca que adoro - a Bella Aurora - que muito amavelmente me enviaram coisas bonitas. Não se preocupem, vou partilhar tudo com vocês - só têm que esperar mais um bocadinho!
Não sei como é que as grandes bloggers se habituam a isto de receber estas surpresas quase diariamente. É surreal quando te apercebes que existem pessoas que gostariam de ouvir a tua opinião. Fez-me sentir muito agradecida. Muito feliz. E por isso é que não sei bem o que se passa hoje. É que nem sequer vos escrevo à hora que gosto especialmente.
Passaram agora cerca de 24 horas desde o último post em que vos falei do quão nervosa estava para o meu primeiro dia no mestrado. Os nervos mantiveram-se praticamente até à hora de entrar na sala. Continuaram quando me meti no autocarro depois do trabalho e dei por mim presa no trânsito, já a ver que ia ser a única a chegar atrasada. Depois, os nervos puseram-se a transpirar quando lá cheguei porque, em primeiro lugar, a sala era no sexto andar - e fui a pé, só por si um exercício - e quando lá cheguei não havia meio de encontrar a sala.
Havia meia dúzia de portas duplas, todas fechadas, que eu tive medo de abrir porque parecia que estavam ligadas ao alarme. Imaginam a barraca que seria eu disparar os alarmes de uma faculdade no meu primeiro dia? Pois, não era nada agradável. Para evitar situações embaraçosas fiquei ali de plantão ao cimo da escada, a fazer um daqueles scrolls em que não vemos nada em concreto, até ver alguém chegar. Nisto, faltavam 10 minutos para a aula e eu ainda sem saber onde estava.
Hoje a minha noite foi estranha. Tive um conjunto de sonhos que, quando os contei em voz alta ao meu rapaz, ainda me apercebi que eram mais estapafúrdios do que pareceram. Comecei por sonhar que estava a trabalhar no meu dia de anos e que todos os meus amigos vieram cá ter. Não tínhamos mesa marcada, mas íamos jantar a um restaurante no Bairro Alto para festejar os meus 22 anos. Estavam todos dentro dos carros, no estacionamento do meu trabalho, a olhar cá para dentro para que eu sentisse a maior pressão do mundo para ir embora.
Começaram a aparecer pessoas e a hora de sair estava a ser adiada cada vez mais. Eles começaram a queixar-se de como íamos apanhar trânsito e de como se calhar já nem íamos ter mesa, mas eu não podia fazer nada porque tinha que receber aquelas pessoas. Nisto, entra o Jeffre Star - que para quem não sabe, é esta personagem - que começa a fazer todo um bullying, a dizer que o meu blog não presta e que falar do canal de YouTube nem vale a pena. Para piorar o bullying - ah, e nisto os meus amigos já tinham ido andando para o restaurante - AGRAFOU-ME (sim, com agrafos) um aparelho chamado "Little Monster" cujo objetivo era ele saber sempre onde eu estava e através do qual eu iria receber mensagens de ódio constantes.
O POST QUE SE SEGUE CONTÉM SPOILERS DO ÚLTIMO EPISÓDIO DA TEMPORADA 7 DE GAME OF THRONES
Vamos lá então tentar fazer isto. Entenda-se "isto" como escrever este post porque vários são os motivos pelos quais, especialmente hoje, não me sinto em condições de ter um discurso coerente e sobretudo calmo. Na verdade, os motivos nem são assim tantos, ora vejamos: esta semana temos TRÊS surpresas relacionadas com o blog - uma para hoje, outra para amanhã e outra para quinta feira. Todas elas me deixam nervosa para saber como vão correr e sobretudo, qual será o vosso feedback. Não se preocupem que vão ser avisados de tudo com a necessária antecedência.
Depois disso, logo na sexta-feira, faço anos. Não é que isso me deixe propriamente nervosa, é mais ansiosa por que esse dia chegue. Sou tipo miúda pequena em relação aos meus anos, como podem ver. No entanto, o que realmente me deixou abananada já desde ontem foram duas coisas muito específicas: o último episódio de Game Of Thrones - deste já estavam à espera - e aquele canídeo que mora na minha rua e que vocês também já conhecem. Digamos que as últimas doze horas têm sido repletas de palpitações à conta de duas coisas tão diferentes. A menos que comparemos o canídeo a um white walker que me persegue.