Em primeiro lugar é preciso que isto fique claro: as palavras que estão prestes a ler são escritas por alguém que nunca na vida conseguiu, por exemplo, identificar um fora de jogo sem se pôr lá aquela linha a computador. Também sou aquela que fixou quem é o Adrien por ele se ter casado de branco e estava lindíssimo - e mesmo assim, durante o jogo com a Espanha, confundi-o com o Cedric. Por isso, não levem muito a sério o que vou dizer. Foi só a experiência de ver este jogo Portugal-Marrocos.
Este foi o ano por que mais ansiosamente esperei pela Feira do Livro. Fui o ano passado - tenho quase a certeza de que falei sobre isso aqui também - e adorei a experiência. Antes dessa vez, não me lembrava da última vez que lá tinha ido e nem sei bem como é que surgiu a ideia de lá irmos o ano passado. Fiquei maravilhada e saí de lá com uma comprinha bem fofa e bem baratinha. Este ano queria muito repetir a experiência, por duas razões: primeiro, porque disseram nas notícias que esta é a maior feira do livro até agora e porque queria aproveitar a oportunidade para começar a comprar livros para a tese, ali certamente mais baratos que o preço "normal".
Até estou nervosa por escrever este post e a sério que não quero ferir susceptibilidades. Mas também é tão verdade que preciso de desabafar e dizer uma coisa ou outra que me ficou aqui entalada desde ontem. Estas palavras não são uma generalização: surgem somente por causa uma situação específica que se passou comigo. Essa situação deixou-me a pensar e este post corre o grande risco de ser apenas um grande monte de pensamentos, meios revoltados, meio desiludidos. Aqui vai nada.
Atenção: este post pode conter spoilers para quem não está a par do último episódio de Anatomia de Grey. Desta frase para a frente - e apesar de agradecer muito a visita aqui ao meu blog - seguem por vossa conta e risco. Venho falar-vos do penúltimo episódio da 14ª temporada, dois minutos depois de o ter acabado de ver. Este foi um dos episódios mais tristes que já vi. Não sei como não me parti a chorar aqui no meio do meu local de trabalho. Podia vir aqui falar-vos de, sei lá, qualquer episódio de This Is Us, mas essa série é tão outro nível que quando vejo um episódio mais triste que o anterior, fico sem palavras. Este episódio de Anatomia de Grey deixou-me assim meia aparvalhada porque... já não espero muito desta série.
O ano passado fiz dois posts aqui no blog - acho que foram os meus dois posts mais visitados desde que comecei o blog - em que falei do início da minha história de amor com a música Amar Pelos Dois. Num desses posts falei também de como estava feliz por termos ganho, sem nunca ter prestado muita atenção à Eurovisão. Já este ano escrevi um post sobre como tinha gostado tanto de passar duas noites a ver o Festival da Canção com os meus pais, assim como que a ter um bocadinho daquilo que eles tiveram com a minha idade. Ainda não tinha falado da Eurovisão por aqui, nem mesmo para refilar com o facto de os transportes em Lisboa terem estado um pandemónio a semana passada. No entanto, depois desta final, tinha que deixar algumas palavras.
Não vos parece? Até poderia dizer que este post pode não fazer sentido para toda a gente mas, segundo todos os telejornais de todos os canais generalistas, isso não se aplica: está vento, está chuva e está frio em todo o território português. Acho que hoje é o dia em que mais chove nas últimas semanas, aqui no sítio onde estou. Noutros contextos, já vos mostrei o meu cantinho predileto para escrever e por isso sabem que tenho lugar privilegiado para ver a chuva cair, que hoje vem em força. Ontem à noite ainda me valeu uma pequena inundação, mas nada que não se tenha resolvido com uma esfregona e 10 minutos de trabalho árduo.