Como vos contei na segunda feira - meu Deus, que as semanas passam a correr - fui na sexta feira à Black Friday. Todos os anos vou a algum dos três dias do chamado "Black Weekend", mas nunca tinha ido mesmo à sexta feira propriamente dita. Este foi o ano em que me meti nessa aventura e, só mesmo para ter a sensação de viver no limite, fui A CONDUZIR até Lisboa. Isto não só é inédito como também é, provavelmente, das coisas que me deixa mais nervosa na vida. Ainda por cima tinha começado a chover no dia anterior!
A coisa até acabou por correr bem. O pior foi mesmo a sair, que ia deixando o carro ir abaixo, levei uma buzinadela e não passei para a faixa certa para sair na saída que queria numa rotunda gigantesca. Tudo isto com um carro da polícia dois carros atrás de mim. Eu transpirava por todos os lados, tremia e nem conseguia conversar com a amiga que embarcou na aventura comigo. Felizmente, quase uma semana depois, estamos as duas muito bem de saúde.
Uma das críticas que recebo mais vezes relativamente ao blog é que faço posts demasiado longos. A minha resposta a essa crítica? Normalmente peço desculpa e digo que, mesmo que quisesse, não conseguiria fazer as coisas da mesma maneira. A prova disso é que recebo esta crítica não só no blog como também fora dele - sobretudo na escola. Se me pedem para trabalhar ou refletir sobre algo e dar a minha opinião, em 90% das vezes vou usar todo o tempo que me for dado para me explicar o melhor possível. Neste caso não é o tempo, é mais o espaço. Partindo do princípio que este espaço é mexido por mim... não há muito a fazer.
Às vezes dou por mim até a apagar meia dúzia de frases acabadas de escrever porque penso que se calhar estou a ser demasiado detalhada e o que acabei de dizer não vos vai interessar grande coisa. Depois abano a cabço, carrego no "ctrl" e depois Z para fazer aparecer tudo o que acabei de apagar. Parece que não vou ser tão eu se não me alongar tanto. Acreditei, é igual à realidade: se estiver à vontade com vocês, não me vou calar nunca.