Este foi o ano por que mais ansiosamente esperei pela Feira do Livro. Fui o ano passado - tenho quase a certeza de que falei sobre isso aqui também - e adorei a experiência. Antes dessa vez, não me lembrava da última vez que lá tinha ido e nem sei bem como é que surgiu a ideia de lá irmos o ano passado. Fiquei maravilhada e saí de lá com uma comprinha bem fofa e bem baratinha. Este ano queria muito repetir a experiência, por duas razões: primeiro, porque disseram nas notícias que esta é a maior feira do livro até agora e porque queria aproveitar a oportunidade para começar a comprar livros para a tese, ali certamente mais baratos que o preço "normal".
Já estava para falar disto aqui no blog há cerca de duas semanas, mas digamos que hoje aconteceu algo que quase me obriga a falar deste calorzinho chato que se tem sentido nos últimos dias. Aperceber-me, no domingo à noite, que a Siri me mostrava temperaturas acima dos 25º para segunda e terça é uma coisa, mas senti-los, literalmente, na pele é outra completamente diferente. Ainda assim, ontem até foi aceitável - tirando a parte das nódoas -, mas hoje, foi esse calorzinho chato que me fez chegar ao trabalho bem mal disposta.
Nem mesmo nos muitos anos - segundo a minha mãe, demasiados - em que tive três meses de férias de verão ganhei o hábito de encher as minhas redes sociais com fotos na praia, em biquini, com a pele molhada. Já para não falar das fotos à noite com um copo de gin na mão e vestida de branco para fazer alto contraste com o bronze invejável. Não sei, nunca fui essa pessoa. Desenganem-se se acham que me estou a querer fazer passar por "super diferente" e "contra as tendências" porque foi sempre com muita - vá, ou alguma - pena minha que nunca fiz parte desse culto ao verão.
Nunca tive o hábito de publicar fotos desse género nas minhas redes sociais porque quando vou à praia raramente vou à água porque sou uma seca, também conhecida por "friorenta do caraças", logo, a foto à beira mar de pele molhada torna-se impossível. Podia publicar a minha foto com o copo de gin porque adoro sair à noite com os meus amigos... mas não gosto de gin e temos que admitir que um copo de vodka com sumo não faz aquele vistão do balão de gin - logo, outra foto sem efeito. Depois, temos a do bronze que contrasta com roupa branca. Ora, essa é a mais impossível para mim: a minha cor de branca de neve, copinho de leite, o que lhe queiram chamar, é sempre brindado por um tom rosinha porquinho Babe se apanha mais sol do que a conta. Não só não fico bronzeada como o branco é precisamente a cor que mais evito no verão.
Hoje acordei com uma mensagem de uma grande grande amiga que me perguntava "então e tu minha querida, como é que estás? Que tens feito? Já está tudo despachado da faculdade?". Perante estas perguntas tive que fazer um exercício de reflexão sobre os últimos três ou quatro dias - basicamente, desde que terminei o tão temido relatório de estágio.
Ora, primeira pergunta: como é que estou? Estou bem, bastante bem até. Tirando o facto de estar numa semana em que me deixo afetar bastante por aquelas mudanças de humor lixadas, estou muito bem. O meu Rapaz começou a trabalhar, está entusiasmado e o relatório já foi enviado para o júri. Sim amiga, estou mesmo muito bem!