"Então Marta, dois dias seguidos com o mesmo tema?", perguntam vocês. Mais ou menos, meus caros. Não se deixem enganar pela referência ao Mundial de futebol no título do post de hoje e de ontem, porque apesar de terem o mesmo pano de fundo, não têm nada a ver um com o outro. Ontem senti necessidade de falar convosco sobre um tema de que não percebo nada: o futebol propriamente dito. Hoje, quero falar de algo de que já percebo qualquer coisa (no sentido de quem é fã e gosta muito, não no sentido técnico): de música.
Confusos? Não se preocupem que eu sou amiga e explico tudo, tudo, tudo nas próximas linhas. Fez ontem duas semanas desde que publiquei o meu mais recente cover e primeiro dueto no canal. Se eu já estava orgulhosa do trabalho que fizemos (eu, o meu Rapaz e o Carlos, que tocou e cantou comigo) naquele vídeo, duas semanas depois ainda estou mais. Apesar de só ter partilhado vídeos no Youtube dos quais me orgulho, a verdade é que nunca tinha dado por mim a dizer a quem vinha cá a casa "já viram o vídeo que pus no YouTube?". Mais inédito ainda que estes meus anúncios para quem quisesse ouvir, foi o facto de quando me respondiam "ainda não!", eu punha o vídeo a dar e assistia ao mesmo tempo, no mesmo lugar, que essas pessoas.
Epá, alguém que me ajude. A sério, QUE NERVOS! Cada vez tenho mais a certeza que estas coisas me começam a acontecer de propósito só para eu as vir contar para o blog. Hoje, para além de contar o que se está a passar neste preciso momento - literalmente, decidi abrir o blog para não explodir aqui no meio -, este post também surge em forma de pedido de ajuda. Ajuda porque, 1º já me esqueci como se mexe neste sítio, e 2º porque parece que nem o Google me consegue ajudar.
A brincar, a brincar, já é talvez o segundo post cujo título fala do meu irmão. Nas últimas duas semanas é também a segunda vez que falo dele e da sua influência em vários aspetos da minha vida. A melhor parte é que não exagero nem sequer romantizo a coisa. Deve ser apenas uma das várias vantagens, não só de ter um irmão, como ter um irmão onze anos mais velho. Já falei aqui de como ele me mostrou grandes clássicos do cinema, passando-me essa paixão, ao ponto de hoje ser eu a dar-lhe sugestões para ver. Outra das coisas que sofreu muita influência do meu irmão foi a música. O engrançado é que, pelos vistos, foi uma influência retardada que só agora se está a refletir a sério.
Estavam a ver que não, não era? Se eu achava que tinha demorado demasiado tempo a ler O Processo de Kafka, agora consegui bater o meu próprio record. Foi um mês e vinte e dois dias a ler aquela que é considerada uma das obras-primas da literatura inglesa, para ser precisa. Por causa deste livro tive que, muito contrariada, alterar a minha meta anual de livros lidos. Reduzi o meu objetivo final de 25 para 20 livros lidos em 2017 porque depois de ter passado quase dois meses agarrada a este, seria apenas impossível conseguir alcançar os 25.
Uma coisa é certa: a culpa não foi, decididamente, do livro. Foi minha e só minha e um pouco do meu estômago que anda mais sensível que o costume, impedindo-me de ser capaz de ler na maior parte dos contextos do meu dia a dia. Restavam-me cerca de 40 minutos diários para ler algumas páginas do livro durante as minhas viagens de metro - o único meio de transporte que não me faz enjoar neste momento. Foi chato e foi triste porque queria ter dedicado mais tempo de leitura a esta obra, não só em prol do meu objetivo anual, mas também porque o livro assim merece.