É exatamente assim que me sinto: uma autêntica flor de estufa. Uma pessoa tempa participar, tenta ser mais espontânea e até um pouco mais "aventureira" (se é que se pode usar essa palavra neste contexto)... mas simplesmente parece que não dá. Não fui feita para isso. Ultimamente tenho ouvido o podcast do Pedro Teixeira da Mota e muitas vezes ele usa a expressão "corpo de flamingo", e depois de ontem é mesmo isso que eu acho que tenho: um corpo de flamingo que, pelos vistos, nem sabe lidar com uma tarde a jogar às escondidas no pinhal.
Não sei bem o que se passa. O meu dia começou da melhor maneira possível: com umas prendinhas de que não estava nada à espera e que certamente já devem ter visto ou na página de Facebook do blog ou no meu Instagram. Para quem não viu, eu conto-vos tudo: hoje o meu dia começou com uma caixa desconhecida que me chegou à porta. Lá dentro encontrei vários produtos de uma marca que adoro - a Bella Aurora - que muito amavelmente me enviaram coisas bonitas. Não se preocupem, vou partilhar tudo com vocês - só têm que esperar mais um bocadinho!
Não sei como é que as grandes bloggers se habituam a isto de receber estas surpresas quase diariamente. É surreal quando te apercebes que existem pessoas que gostariam de ouvir a tua opinião. Fez-me sentir muito agradecida. Muito feliz. E por isso é que não sei bem o que se passa hoje. É que nem sequer vos escrevo à hora que gosto especialmente.
Eu tenho um dom maravilhoso que quem gosta dessas coisas diz estar associado ao meu signo: cismar nas coisas. Pensar demasiado, mas aquele demasiado mesmo a sério ao ponto de estar sempre a reparar em certas e determinadas coisas por algo que eu tenha ouvido. Em dias mesmo maus pode até chegar ao extremo de eu achar que ouvi, de achar que vi, de achar que senti. Juro que não sou louca, a sério, não percam a esperança em mim! Prometo que me vou tentar explicar o melhor possível.
Isto é uma coisa em que trabalho há já alguns anos e acreditem que está mesmo muito melhor. Não sou assim em relação aos outros, não vou bater em porta alheia a contar o que ouvi, não acrescento ponto qualquer em nenhuma história. Confio nas pessoas, gosto das pessoas e por isso, no que toca aos outros tento ser a pessoa mais compreensiva que me é possível ser. A coisa muda de figura quando é para falar de mim própria e, por exemplo, sobre o meu corpo.