Lembram-se daquilo que escrevi há uns posts atrás, em que falei no quão chateada estava por não ter nenhuma série para ver? Pois, acho que já descobri porque é que isso é algo que me acontece com alguma frequência: não sei ver as coisas com calma, sobretudo se a série for Netflix (que para quem não sabe disponibiliza todos os episódios de determinada série no próprio dia de estreia). Escusado será dizer que a sexta temporada de Orange Is The New Black, que estreou no passado dia 27 de julho, está toda vista. Pouco mais de uma semana depois de ter recebido esta nova temporada que nem um biscoito, tenho algumas coisas a dizer sobre ela.
Hoje vai ter que ser assim. Curto e grosso, ao contrário do tipo de post que costumo fazer. Sendo esta uma segunda feira que está a ser passada a correr de um lado para o outro, é com muita pena que não faço já hoje um post detalhado sobre 90ª Cerimónia dos Oscars. Já sabem que é uma das noites por que mais aguardo e por isso, tenho muito a dizer. Mas não há tempo para o fazer hoje, fica para amanhã. No entanto, não conseguia não deixar aqui algumas palavras relativas ao vencedor de Melhor Filme, A Forma da Água.
Veio tarde, mas aqui está o Guardado na Estante do primeiro livro que li em 2018. Este livro, pode dizer-se, já veio tarde. Já perdi a conta aos meses em que tenho vindo a falar deste livro. Aqui no blog, em variadíssimas ocasiões, devo ter falado sobre ele em modo "mal posso esperar para o comprar" e isso nunca mais acontecia. Estive com ele N vezes na mão - na Bertrand, na FNAC e em toda e qualquer livraria em que entrasse. No site da WOOK, foram inúmeros os cestos de compras em que ele esteve, mas acabava sempre por ir fora.
Epá, por onde começar? Cheira-me, não sei porquê, que este post de Guardado na Estante vai ser como o anterior, sobre Ernest Hemingway: confuso e ali entre o amor e o ódio. Até ao lançamento de Dou-te o Sol nunca tinha ouvido falar de Jandy Nelson e mesmo depois de ter lido este livro não fui procurar saber mais sobre ela. Se calhar devia, mais que não fosse para perceber melhor a senhora e o seu objetivo com as suas histórias.
Ouvi falar sobre o livro pela altura do seu lançamento e obviamente que achei que tinha uma capa muito bem escolhida, em plena hamonia com o próprio título do livro - igualmente bonito. Chamou-me a atenção na altura, mas não o suficiente para ir a correr comprar, por isso passou. Meses depois, uma amiga da faculdade começou a lê-lo e fez-me relembrar o quão fofinho deveria ser a história. Depois de ter lido Fala-me de um Dia Perfeito e ter ficado absolutamente apaixonada achei que este tinha que ser a próxima história cor-de-rosa que eu iria ler. Assim foi: depois de um livro mais sério e pesado como foi "O Adeus às Armas", atirei-me com muita vontade a "Dou-te o Sol" de Jandy Nelson.