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(Sinónimo de) Carmezim

(Sinónimo de) Carmezim

18
Jul17

A equação perfeita

Tenho uma relação de amor-ódio com números. Na escola sempre detestei matemática e mais tarde fisico-química e outras disciplinas que tais. Sorte a minha que tinha jeito para as outras e por isso a minha escolha em seguir humanidades no secundário não foi para fugir à matemática. Nessa altura, detestava mesmo tudo o que metesse números.

 

Com o tempo fui percebendo que os números, às vezes, podem ser coisas giras. Engraçadas, até. Nos casos mais bonitos, podem medir o tempo que passamos com alguém de quem gostamos. São os dias de aniversário em que a família e os amigos se juntam. São os anos de uma pessoa, os anos de casamento, de namoro, os anos que se trabalha num determinado sítio - motivo de especial felicidade nos dias que correm. Podem ser os nove meses que faltam para uma criança nascer, o seu primeiro aniversário. Podem ser o número que vemos no extrato bancário quando recebemos o ordenado. Pode ser o "-70%" quando vemos aquela coisa que há tanto queríamos comprar e está finalmente em saldos. Os números podem ser muito felizes.

 

15
Jun17

Eu, as tecnologias e as costas

Não vejo o meu Rapaz faz quatro dias. Aliás, não vejo ninguém - que não sejam os meus pais, o meu irmão e as minhas avós - faz quatro dias. Estou cheia de dores no meio das costas e no pescoço porque realmente, esta postura em que as novas tecnologias nos obrigam a estar não são mesmo nada boas. O pior é que nem damos por elas, essas dissimuladas.

 

Descobri que gosto de trabalhar a ouvir música electrónica. Gosto muito de uma boa festa de música electrónica, no entanto, nunca dei por mim a ouvir esse tipo de música noutro contexto. Aliás, noutro contexto que não uma festa, música electrónica era algo que me aborrecia de ouvir assim muito tempo seguido. Nos últimos quatro dias descobri que é uma ótima maneira de me concentrar. Do fundo do meu coração, obrigada Spotify pelas tuas playlists pré-feitas. 

 

 

28
Mai17

Universidade e uma grande surpresa!

CONSEGUI! FINALMENTE CONSEGUI! Meus caros, este é um post muito, muito especial por várias razões. Primeiro, consegui alcançar um objetivo que tinha desde o primeiro dia do blog: escrever - e publicar - todos os dias da semana. Passaram sete dias e têm sete posts dos mais variados temas. É tempo de dar uma palmadinha no ombro e organizar-me de forma a que isto se torne a norma por aqui. Estou mesmo orgulhosa e feliz por finalmente ter conseguido escrever todos os dias!

 

Outra grande, grande razão pela qual este post é tão especial para mim é porque estou prestes a apresentar-vos a minha primeira colaboração! Ainda por cima é uma colaboração que me permitiu participar no meu primeiro vídeo de YouTube! A Beatriz Sousa, minha querida amiga e colaga de curso, convidou-me para aparecer no canal dela para falarmos - juntamente com a nossa colega e amiga Lena - um pouco das nossas experiências académicas, visto que estão a chegar ao fim. Foi uma conversa muito interessante que fluíu muito bem e acreditamos que possa ser um vídeo que vá ajudar futuros estudantes. Tentámos responder a algumas questões que nós gostaríamos de ter visto respondidas quando fizemos as nossas candidaturas. 

 

 

11
Mai17

Os miúdos e as fitas

Há coisa de um mês falei-vos aqui da minha nova missão para as semanas que então se seguiam: ser capaz de distribuir todas as fitas que tinha para dar. Passado esse mês e estando agora a exatamente dez dias do dia da minha benção das fitas, posso-vos dizer que falhei redondamente nesta minha missão. Vá, talvez a palavra "redondamente" pode aqui ser um bocado hiperbólica, porque fui adiando e agora olho para a minha latinha das fitas - é linda, até diz "Parabéns Finalista" - e estão lá três ou quatro. 

 

A fita que ia para o estrangeiro, ficou em terra. O tempo voou e mesmo que enviasse, jamais iria chegar cá a tempo. Prefiro deixá-la na minha secretária, à espera que esta amiga do coração volte para me escrever uma mensagem. Outras, são daquelas pessoas com quem mantemos o contacto via redes sociais e telemóvel, mas com quem é raro estarmos. Aqui, a culpa é dos horários tão diferentes, uns a trabalhar, outros a estudar na margem sul e fica difícil de nos vermos. Já aceitei o facto de que esta semana vou ter que pegar no carro e fazer um porta a porta. 

 

 

06
Mai17

Tu tens é muita mania!

Desde que me ensinaram a escrever que adoro fazê-lo. Já vos falei aqui em alguns posts de como, durante muito tempo - e se calhar em certas situações continuo igual -, eu ou era a melhor ou nem sequer tentava. Fazia-me impressão, essa coisa de experimentar algo sem saber se vamos falhar. Não percebia como é que tanta gente fazia isso. E se gozassem comigo? E se eu caísse? E se me ralhassem? Agora imaginem estas perguntas a gritar aos ouvidos de uma criança de seis anos. Esta é daquelas coisas que não posso apontar o dedo a ninguém. Não posso escolher um momento na vida e dizer "foi aqui que tudo começou" ou "foi por causa de pessoa X que comecei a pensar nestas coisas". Fui eu, sozinha, que tão pequenina fomentei em mim o medo de falhar. 

 

Mas isto tudo a propósito de aprender a escrever. Estava talvez no segundo ano e lembro-me que a maior alegria da minha vida era ser das melhores a ler e a escrever. Lembro-me que gostava de ajudar os colegas que tinham mais dificuldades porque não queria que os meninos maus tivessem desculpa para gozar. Era isto que me fazia querer ir para a escola - mais especificamente, para as aulas - todos os dias. Houve um dia em que a professora nos deu uma pequena banda desenhada da Formiga e da Cigarra e pediu-nos para escrever uma história ao olhar para os desenhos. Se tivesse o mínimo de jeito, ainda hoje conseguiria reproduzir aqueles bonecos - nunca mais me sairam da cabeça. Escrevi e lembro-me de que quando pus o último ponto final, senti algo incrível. Estava mesmo orgulhosa do que tinha feito. Resultado: fui para o placard da sala e esse foi para mim, naquela altura, o melhor dia de sempre. 

 

 

 

22
Mar17

São fitas senhor, são fitas!

O mês de abril está a chegar e, por muito óbvio que isto vos pareça, isso quer dizer que maio vem a seguir - ahm, não estavam à espera desta! Esse é o mês que realmente interessa este ano, para toda a minha família. Já mencionei aqui que o meu irmão mais velho se vai - finalmente - casar e eu acabo o curso, sendo a terceira mulher da minha família. Nós, a família, não falamos muito deste facto, mas é realmente algo de que me orgulho muito. Apesar de ter vários bons exemplos de excelentes profissionais na minha família, a verdade é que eu sou a primeira que faz parte duma geração na qual grande parte das pessoas tem um curso superior. Há uns anos atrás não era assim, e por isso fico muito orgulhosa de mim por ser a terceira mulher da família a licenciar-se, depois da minha tia e da minha mãe. 

 

 

Sinonimo de Carmezim

Sou a Marta e gosto de escrever umas coisas de vez em quando.

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