Desde que comecei a juntar fotografias minhas aos meus posts que a tarefa de ter um blog se tornou mais exigente. Parece coisa de pouco trabalho, mas acreditem que não é. Sobretudo no meu caso, que sempre fui uma pessoa que considerou ter 0 jeito para fotografar. Para além disso, também nunca tive uma grande máquina e muito menos orçamento para comprar, por isso, a tarefa fica ainda mais... desafiante. No entanto, o trabalho que tenho feito tem-me deixado muitíssimo orgulhosa. Com um tripé, o meu telemóvel e umas leituras sobre edição básica de fotografia tenho conseguido colocar este blog, naquela que é para mim, a sua melhor fase - e olhem que há-de ser sempre a subir.
Aproveitando ainda mais um bocadinho todo o espírito de girl power que ontem se fez sentir graças ao Dia Internacional da Mulher, achei que seria o momento ideal para fazer este post. Já é algo que queria escrever há bastante tempo porque é um tema suscita alguma curiosidade quando falam comigo sobre isto. Estou a falar de YouTubers. É verdade que este termo está cada vez mais na moda, até ao ponto de existir um novo palco no Rock In Rio dedicado a esta nova carreira. Porquê? Porque há público para ver estas pessoas. Quer se goste dos exemplos que existem em Portugal, quer não, a verdade é que cada vez mais esta é uma verdadeira carreira que tem tanto de divertido como de trabalhoso.
Se já viram algum dos meus vídeos de hauls ou de favoritos sabem que de alguns meses para cá que me tenho interessado cada vez mais em decoração. Obviamente que isto tem tudo a ver com o facto de eu estar a fazer uma coisa que muito tem entretido as minhas avós, a minha madrinha e a minha mãe: ando a juntar enxoval. Isto pode parecer algo extremamente antiquado e ultrapassado, mas para além de ser uma experiência gira durante a qual tenho aprendido muito, é também muitíssimo útil.
Passaram agora cerca de 24 horas desde o último post em que vos falei do quão nervosa estava para o meu primeiro dia no mestrado. Os nervos mantiveram-se praticamente até à hora de entrar na sala. Continuaram quando me meti no autocarro depois do trabalho e dei por mim presa no trânsito, já a ver que ia ser a única a chegar atrasada. Depois, os nervos puseram-se a transpirar quando lá cheguei porque, em primeiro lugar, a sala era no sexto andar - e fui a pé, só por si um exercício - e quando lá cheguei não havia meio de encontrar a sala.
Havia meia dúzia de portas duplas, todas fechadas, que eu tive medo de abrir porque parecia que estavam ligadas ao alarme. Imaginam a barraca que seria eu disparar os alarmes de uma faculdade no meu primeiro dia? Pois, não era nada agradável. Para evitar situações embaraçosas fiquei ali de plantão ao cimo da escada, a fazer um daqueles scrolls em que não vemos nada em concreto, até ver alguém chegar. Nisto, faltavam 10 minutos para a aula e eu ainda sem saber onde estava.
Nasci em 1995 e há vídeos meus nos quais estou a dançar ainda antes de saber sequer andar. Há outro vídeo - um dos meus preferidos - em que, sem saber falar, começo a responder ao meu pássaro que cantava dentro da sua gaiola. Com a boca cheia de papa eu respondia-lhe - quase - no mesmo tom, tentando ao máximo imitá-lo. Há ainda outros vídeos em que, um pouquinho mais velha, eu apareço sentada em frente à aparelhagem de headphones nos ouvidos a ouvir Silence 4.
Desde pequena que a música me rodeou. Tinha três dias quando fui com os meus pais para a minha primeira atuação no rancho cá da terra; tenho um irmão onze anos mais velho, que viveu a sua adolescência nos meus primeiros anos de vida portanto tudo o que era Backstreet Boys, No Doubt e outros grandes êxitos, eu ouvia e decorava - mais que não fosse para me sentir mais crescida como ele; aos fins de semana, o meu pai gostava de pôr cassetes e mais tarde DVDs de concertos - Blue, Tina Turner, Michael Jackson, e os meus preferidos, os Live8.
Nos últimos tempos tenho-me apercebido de uma tendência minha, um tanto ou quanto esquisita. Tenho sentido cada vez mais que fico a gostar mais de uma pessoa quando sei que ela está para ter bebé. Não sei exatamente porquê, mas é verdade. Fico com vontade de conversar com ela, gosto de saber dos desejos estranhos e fora do normal, gosto de saber se o bebé dorme ou não, quem se levanta mais vezes, gosto de ver as roupinhas e as traquinices dos pequeninos.
Um ótimo exemplo disso é a Carolina Deslandes. Adorei-a quando ela participou nos ídolos, mas depois do programa ter terminado deixei de saber muita coisa dela. Depois, com o lançamento da "Mountains" ainda a andei a cantarolar por aí, mas não tinha tido a curiosidade de a seguir mais do que isso. Até que soube que ela estava grávida do Santiago. Acompanhei a gravidez dela pelo ecrã do meu telemóvel e hoje é das pessoas que mais gosto de seguir. Gosto dos vídeos dela a cantar na cozinha, baixinho, enquanto os bebés dormem e gosto do facto dela calçar vans a um recém nascido. É a mãe mais cool que eu sigo.