De mim, especificamente? Pois é, tenho andado (muito) desaparecida e acho que é altura para aceitar que, realmente, o blog vai ficar nesta condição de um post ou outro por semana. No últimos três meses fiz dois posts em que falei da minha vontade em mudar a rotina de escrita para ser capaz de continuar a fazer posts todos os dias, mas é melhor aceitar que, neste momento, isso não é possível. Tenho também que perceber que isso não faz mal nenhum, porque este blog - por muito que goste dele - não deixa de ser um hobby. Como tal, está sempre sujeito a passar para segundo plano quando outras prioridades surgem.
E escrever em casa, há quanto tempo não acontecia tal coisa? Hoje passei o meu feriado, literalmente, a dar ao dedo. Passei o dia inteiro em frente ao computador, a dar tudo aqui no teclado, no mesmo sítio que foi durante vários meses a minha workstation. Todos os dias era igual: assim que acabava de almoçar trazia o computador para esta mesa e escrevia o "post do dia". Na altura estava feliz, mas agora também é verdade que estou mais ainda com a minha nova rotina. Mas há que admitir: hoje quando me sentei aqui, e agora a escrever um post, deu-me algumas saudades desses dias em que as horas pareciam mais longas.
Faz hoje uma semana que estraguei as minhas unhas todas. Gosto tanto de ter as mãos arranjadas, fiz tanto esforço para as manter bonitas mesmo estando constantemente a mexer em peças... e num dia, mais até numa tarde, consegui estragar tudo. É que nem sobrou nem uma. Podia bastar tirar o verniz... oh!, mas não, isso era pouco! Também tive que as roer, a relembrar péssimos hábitos antigos. Porquê? Tudo porque, tal como partilhei convosco, no dia seguinte iria fazer a minha primeira comunicação a sério!
Até estou nervosa por escrever este post e a sério que não quero ferir susceptibilidades. Mas também é tão verdade que preciso de desabafar e dizer uma coisa ou outra que me ficou aqui entalada desde ontem. Estas palavras não são uma generalização: surgem somente por causa uma situação específica que se passou comigo. Essa situação deixou-me a pensar e este post corre o grande risco de ser apenas um grande monte de pensamentos, meios revoltados, meio desiludidos. Aqui vai nada.
Tão bom que é acordar no meio do campo, com tudo verdinho. Tão bom que é conseguir ouvir o pica-pau residente perto de minha casa a martelar um poste de madeira lá ao lado. Que bom que é ouvir passarinhos e respirar o ar puro depois de um dia inteiro no meio da poluição da cidade. Acreditem, é mesmo bom. Mas viver no campo também é propício a encontros muito (mas mesmo muito) indesejados.
Epá, alguém que me ajude. A sério, QUE NERVOS! Cada vez tenho mais a certeza que estas coisas me começam a acontecer de propósito só para eu as vir contar para o blog. Hoje, para além de contar o que se está a passar neste preciso momento - literalmente, decidi abrir o blog para não explodir aqui no meio -, este post também surge em forma de pedido de ajuda. Ajuda porque, 1º já me esqueci como se mexe neste sítio, e 2º porque parece que nem o Google me consegue ajudar.