De mim, especificamente? Pois é, tenho andado (muito) desaparecida e acho que é altura para aceitar que, realmente, o blog vai ficar nesta condição de um post ou outro por semana. No últimos três meses fiz dois posts em que falei da minha vontade em mudar a rotina de escrita para ser capaz de continuar a fazer posts todos os dias, mas é melhor aceitar que, neste momento, isso não é possível. Tenho também que perceber que isso não faz mal nenhum, porque este blog - por muito que goste dele - não deixa de ser um hobby. Como tal, está sempre sujeito a passar para segundo plano quando outras prioridades surgem.
E escrever em casa, há quanto tempo não acontecia tal coisa? Hoje passei o meu feriado, literalmente, a dar ao dedo. Passei o dia inteiro em frente ao computador, a dar tudo aqui no teclado, no mesmo sítio que foi durante vários meses a minha workstation. Todos os dias era igual: assim que acabava de almoçar trazia o computador para esta mesa e escrevia o "post do dia". Na altura estava feliz, mas agora também é verdade que estou mais ainda com a minha nova rotina. Mas há que admitir: hoje quando me sentei aqui, e agora a escrever um post, deu-me algumas saudades desses dias em que as horas pareciam mais longas.
Este foi o ano por que mais ansiosamente esperei pela Feira do Livro. Fui o ano passado - tenho quase a certeza de que falei sobre isso aqui também - e adorei a experiência. Antes dessa vez, não me lembrava da última vez que lá tinha ido e nem sei bem como é que surgiu a ideia de lá irmos o ano passado. Fiquei maravilhada e saí de lá com uma comprinha bem fofa e bem baratinha. Este ano queria muito repetir a experiência, por duas razões: primeiro, porque disseram nas notícias que esta é a maior feira do livro até agora e porque queria aproveitar a oportunidade para começar a comprar livros para a tese, ali certamente mais baratos que o preço "normal".
Faz hoje uma semana que estraguei as minhas unhas todas. Gosto tanto de ter as mãos arranjadas, fiz tanto esforço para as manter bonitas mesmo estando constantemente a mexer em peças... e num dia, mais até numa tarde, consegui estragar tudo. É que nem sobrou nem uma. Podia bastar tirar o verniz... oh!, mas não, isso era pouco! Também tive que as roer, a relembrar péssimos hábitos antigos. Porquê? Tudo porque, tal como partilhei convosco, no dia seguinte iria fazer a minha primeira comunicação a sério!
Até estou nervosa por escrever este post e a sério que não quero ferir susceptibilidades. Mas também é tão verdade que preciso de desabafar e dizer uma coisa ou outra que me ficou aqui entalada desde ontem. Estas palavras não são uma generalização: surgem somente por causa uma situação específica que se passou comigo. Essa situação deixou-me a pensar e este post corre o grande risco de ser apenas um grande monte de pensamentos, meios revoltados, meio desiludidos. Aqui vai nada.
QUE SAUDADES! A sério, ninguém entende a falta que senti de me sentar um bocadinho durante a minha hora de almoço e dedicar-me aqui ao blog. CINCO DIAS, que ultraje, sem escrever um novo post. Não sei se alguma vez estive tanto tempo sem o fazer e a verdade é que senti realmente falta deste momento no meu dia. Tenho tanto para vos falar, tanto para vos perguntar, tanto para partilhar convosco que estava a ver que não arranjava tempo para começar a dar vazão a todos os meus pensamentos. O problema está mesmo a ser este raio de mês de maio que parece nunca mais ter fim.