Sabem que mais? Sou uma pessoa mais feliz hoje do que da última vez que vos escrevi aqui, no dia 24 de dezembro. Pode parecer exagero, mas realmente não é: estou mais feliz hoje! Espero mesmo, do fundo do meu coração, que tenham tido uns dias tão maravilhosos quanto os meus. Costumo dizer que, cada vez mais preciso de menos para me sentir completa, e estes dias foram mais uma prova disso. Só precisei de uma mesa cheia, da família junta, de ver que podemos passar horas e horas todos juntos que esses são os dias mais divertidos.
Os meus dias foram exatamente assim. Ri tanto que nem imaginam. Ainda me chateei também porque perdi em todas as partidas de Cluedo e as partidas de Party & Co. também não me correram melhor. Refilei com os batoteiros dos meus primos e fartámo-nos de rir com o tio a tentar, por mímica, fazer o título do filme "Sexo sem Compromisso". A malta ainda por cima gostou dos doces que eu fiz, imagine-se! São dias cansativos, mas é realmente o melhor tipo de cansaço do mundo!
E finalmente o dia mais especial do ano chegou! Hoje saltei da cama, mesmo tendo ido dormir tarde ontem à tarde, e parecia que tinha dormido umas 12 horas. Não poderia estar com mais energia e com um sorriso maior estampado na cara! Não sei se é o cheiro das filhós, se é pelos filmes natalícios a dar na televisão, se é pelo álbum do Andrea Boccelli que o meu pai põe a tocar... a verdade é que este dia não poderia ser mais mágico!
Tenho estado rodeada de farinha, açúcar e outras coisas boas a tentar fazer uma melhor figura do que aquela que me viram fazer no meu primeiro vlog, mas mesmo assim, não poderia não vir até aqui e desejar-vos um natal cheio de paz e luz. Quero desejar-vos também uma mesa cheia de coisas boas, momentos maravilhosos e inesquecíveis juntos das vossas famílias e de todos os que mais amam. Espero que tenham todos o melhor natal de sempre... até agora!
São os votos desta vossa amiga que este ano também está grata por cada um de vocês que, conhecendo-me na vida offline ou apenas pelas palavras que vou aqui deixando todos os dias, tornaram este ano muito mais especial. Sejam todos muito felizes e não se preocupem com as calorias!
Foi este pensamento que me fez levantar da cama. Vá, isso e mais algumas coisas que por acaso até estou a ter um dia bastante ocupado. Mas o que importa reter neste post é que imaginar o peru com castanhas ajudou bastante ao grande sorriso que tenho hoje estampado na cara. Obviamente que pensar nessas coisas da maneira que o faço estando eu a tentar manter dieta para perder peso é um bocadinho contraproducente... mas eu não vos consigo mentir a vocês nem a mim própria.
Nem dei pela última semana passar. Tal como contei aqui - também faz hoje uma semana -, estava muito entusiasmada para começar a última semana do primeiro semestro do mestrado. Foi uma semana muito ocupada a acabar trabalhos, escrever discursos e preparar apresentações. Então eu que desde o meu 12º anos me auto-intitulo "Rainha do PowerPoint" passei horas e horas de volta de imagens, esquemas de estrutura, tipos de letra, animações de diagramas... tudo para fazer apresentações de sonho.
Há uns três anos que quando começa o mês de dezembro começo logo por aí a apregoar a mesma lenga lenga: "é este ano que vou comprar uma camisola natalícia!". Essa sempre foi uma das minhas americanices preferidas. Adorava ver as famílias que sigo no YouTube usarem camisolas super pirosas, iguais para toda a família. Umas eram gnomos, outras eram pais natais e outras eram apenas super quentinhas, grossas e cheias de renas.
Quando isto começou a aparecer em Portugal em grande escala foi quando eu também quis ter uma porque gostava realmente do efeito que dava. Lembro-me de na altura ter a coragem de entrar numa Primark no dia 23 de dezembro e ver até camisolas COM LUZINHAS! Infelizmente, a fila dava voltas e loopings pela loja e por isso, nesse dia 23 de dezembro de há três anos atrás, eu não trouxe a camisola natalícia ideal para mim. Se eu soubesse o que sei hoje...
Hoje é segunda feira e normalmente, de uma maneira geral, é considerado por muitos o pior dia da semana. A maior parte da malta não gosta de ter que voltar "à vida real", coisa que compreendo perfeitamente sobretudo com este tempo que só dá vontade de ficar a ver filmes em casa de lareira acesa. Pessoalmente, o dia que menos gosto é mesmo o domingo porque começo a sofrer por antecedência, a pensar que dali a menos de vinte e quatro horas começa uma nova semana. E esta, que começa com esta segunda feira chuvosa, é especialmente importante.
Perdi a conta ao número de posts que fiz aqui sobre as minhas dúvidas relativamente ao meu mestrado. Falei aqui dos meus medos, das minhas dificuldades e falei até de desistir. Durante os últimos meses concentrei-me em todas essas coisas. Fui fazendo as coisas, os relatórios, os trabalhos, as apresentações, sempre com todos esses pontos de interrogação na minha cabeça. Ao invés de se irem dissolvendo, parecia que aumentavam. O que eu não reparei foi que, mesmo tendo todas essas perguntas na cabeça, o tempo continuavam a andar para a frente. Tanto, que nem reparei que hoje, nesta segunda feira chuvosa, começa a última semana do meu primeiro semeste do mestrado.
O que é que quase me faz rir à gargalhada quando páro para pensar? Não, não é o facto de estar, lentamente, a começar acumular um trabalho daqueles mesmo chatos para o mestrado. O que quase me dá vontade de rir à gargalhada quando páro para pensar é o facto do meu querido blog estar quase a fazer um aninho.
Ainda faltam dois meses, mas não deixo de dar uma palmadinha nas costas quando vejo ali em baixo o calendário e reparo que não falhei nenhum mês. Este blog faz agora parte da minha rotina, embora não o veja como tal. Já é quase como uma necessidade - sei que a determinada hora tenho que me sentar durante uma horinha para escrever aqui umas palavras. Sou mesmo feliz aqui e o tempo não poderia ter passado mais a correr.
