Não gosto de falar de coisas de que não gosto. Para começar, não gosto de lhes dar atenção e muito menos gosto de as arrastar aqui para o blog e "perder tempo" a falar de algo que me deixa aborrecida. Contudo, já quebrei essa regra aqui algumas vezes ao longo deste ano e meio de blog. Às vezes é inevitável não falar de algo que achamos completamente estapafúrdio. Às vezes é difícil ignorar a comichão que determinado assunto, pessoa, moda, opinião ou situação nos provoca. Hoje, esperando como sempre não ferir susceptilidades, é uma dessas vezes.
Lembram-se daquilo que escrevi há uns posts atrás, em que falei no quão chateada estava por não ter nenhuma série para ver? Pois, acho que já descobri porque é que isso é algo que me acontece com alguma frequência: não sei ver as coisas com calma, sobretudo se a série for Netflix (que para quem não sabe disponibiliza todos os episódios de determinada série no próprio dia de estreia). Escusado será dizer que a sexta temporada de Orange Is The New Black, que estreou no passado dia 27 de julho, está toda vista. Pouco mais de uma semana depois de ter recebido esta nova temporada que nem um biscoito, tenho algumas coisas a dizer sobre ela.
Em primeiro lugar é preciso que isto fique claro: as palavras que estão prestes a ler são escritas por alguém que nunca na vida conseguiu, por exemplo, identificar um fora de jogo sem se pôr lá aquela linha a computador. Também sou aquela que fixou quem é o Adrien por ele se ter casado de branco e estava lindíssimo - e mesmo assim, durante o jogo com a Espanha, confundi-o com o Cedric. Por isso, não levem muito a sério o que vou dizer. Foi só a experiência de ver este jogo Portugal-Marrocos.
A minha pele do rosto é uma autêntica sortuda da qual vos falarei num futuro próximo, mas hoje falo-vos especificamente dos cuidados que tenho com a minha pele do resto do corpo. Sempre gostei muito das minhas pernas, mas "com a idade", começaram a ser uma das partes a que tenho mais atenção. Desde que comecei a fazer depilação a laser que a minha pele das pernas se tornou muito mais seca, muito mais rapidamente. Para além disso, começaram a aparecer os primeiros sinais de celulite. Aí percebi que, ok, tinha mesmo que começar a introduzir este tipo de produtos na minha rotina. Hoje, conto-vos tudo sobre a marca de cuidados de pele artesanais, Mau Maria, que me tem acompanhado nas últimas semanas.
Estive mesmo para dizer que estou chateada com vocês, comigo, com o mundo em geral, mas estaria a exagerar. Tudo bem que sou boa nisso, mas neste contexto, iria estar a roçar o cruel sem nenhuma razão justificável. O porquê desse possível exagero? Porque ninguém insistiu comigo, me chateou mesmo, me arrestou até ao cinema... para ver o The Greatest Showman. A sério, como? Como é que eu não vi por aí toda a gente a falar sobre o filme, apenas uma ou duas pessoas? É certo que essas duas pessoas gostaram muito do filme, mas mesmo assim! Não foi suficiente! E sinceramente, é mesmo muito chato que eu não tenha oportunidade de ver um filme destes no cinema.
Hoje vai ter que ser assim. Curto e grosso, ao contrário do tipo de post que costumo fazer. Sendo esta uma segunda feira que está a ser passada a correr de um lado para o outro, é com muita pena que não faço já hoje um post detalhado sobre 90ª Cerimónia dos Oscars. Já sabem que é uma das noites por que mais aguardo e por isso, tenho muito a dizer. Mas não há tempo para o fazer hoje, fica para amanhã. No entanto, não conseguia não deixar aqui algumas palavras relativas ao vencedor de Melhor Filme, A Forma da Água.