Atenção: este post pode conter spoilers para quem não está a par do último episódio de Anatomia de Grey. Desta frase para a frente - e apesar de agradecer muito a visita aqui ao meu blog - seguem por vossa conta e risco. Venho falar-vos do penúltimo episódio da 14ª temporada, dois minutos depois de o ter acabado de ver. Este foi um dos episódios mais tristes que já vi. Não sei como não me parti a chorar aqui no meio do meu local de trabalho. Podia vir aqui falar-vos de, sei lá, qualquer episódio de This Is Us, mas essa série é tão outro nível que quando vejo um episódio mais triste que o anterior, fico sem palavras. Este episódio de Anatomia de Grey deixou-me assim meia aparvalhada porque... já não espero muito desta série.
Tão bom que é acordar no meio do campo, com tudo verdinho. Tão bom que é conseguir ouvir o pica-pau residente perto de minha casa a martelar um poste de madeira lá ao lado. Que bom que é ouvir passarinhos e respirar o ar puro depois de um dia inteiro no meio da poluição da cidade. Acreditem, é mesmo bom. Mas viver no campo também é propício a encontros muito (mas mesmo muito) indesejados.
Se eu alguma vez pensei que iria começar a semana a escrever sobre isto. Quando isto aconteceu até achei que estava a alucinar. Tantas e tantas vezes que tinha imaginado este cenário e quando ele realmente acontece, entrei em pânico na mesma. Como se nunca me tivesse passado pela cabeça que isto pudesse acontecer - e isso não poderia ser uma mentira maior.
Dito assim pode parecer-vos estranho, mas é mesmo verdade - eu penso imenso nestas coisas, sobretudo desde os incêndios no passado outubro. Por ter vivido e visto os fogos tão de perto apercebi-me que não estamos mesmo preparados para um possível desastre. Desde aí que, especialmente quando estou na cama e me custa a adormecer, penso em planos para diminuir danos em caso de emergência. Ao ver aqueles fogos percebi também que as coisas podem mudar em segundo e que todos contam. Não podemos hesitar.
Se carregarem ali no separador de "Marta Vai Ao Estágio" vão ficar a saber do que me aconteceu na minha segunda semana de estágio curricular: cheguei atrasada, mas aquele atrasada a sério, mesmo de fazer alguém ficar envergonhado à força toda. O que me revoltou mais dessa vez é que aquele atraso só se deveu a mim e a um erro meu. Foi mesmo só culpa minha, por ser uma cabeça no ar que vê mal as horas.
Hoje é segunda feira, dia 10 de julho e hoje é o dia que marca o início da minha segunda semana de estágio não curricular - mas também não lhe chamam profissional, por isso não sei bem o que sou agora. Coincidência ou não, a verdade é que tal como me aconteceu na segunda semana do estágio curricular, hoje também cheguei atrasada e ia tendo um ataque de pânico.