Estes últimos dois dias não têm sido fáceis. Desde sexta feira, vá, que esta batalha começou. A batalha de me desviar das notícias sobre a vinda dos U2 a Portugal. E, ao mesmo tempo, a de querer abrir todos os artigos que falam do concerto que aconteceu ontem à noite e do que vai acontecer hoje. Hoje, ainda é pior do que ver e ler tudo sobre este tema, porque como é dia de trabalho, tenho que me cruzar com famílias inteiras de t-shirts da banda vestidas nos transportes públicos. É uma tristeza que me assola.
Confusos? Não se preocupem que eu sou amiga e explico tudo, tudo, tudo nas próximas linhas. Fez ontem duas semanas desde que publiquei o meu mais recente cover e primeiro dueto no canal. Se eu já estava orgulhosa do trabalho que fizemos (eu, o meu Rapaz e o Carlos, que tocou e cantou comigo) naquele vídeo, duas semanas depois ainda estou mais. Apesar de só ter partilhado vídeos no Youtube dos quais me orgulho, a verdade é que nunca tinha dado por mim a dizer a quem vinha cá a casa "já viram o vídeo que pus no YouTube?". Mais inédito ainda que estes meus anúncios para quem quisesse ouvir, foi o facto de quando me respondiam "ainda não!", eu punha o vídeo a dar e assistia ao mesmo tempo, no mesmo lugar, que essas pessoas.
A brincar, a brincar, já é talvez o segundo post cujo título fala do meu irmão. Nas últimas duas semanas é também a segunda vez que falo dele e da sua influência em vários aspetos da minha vida. A melhor parte é que não exagero nem sequer romantizo a coisa. Deve ser apenas uma das várias vantagens, não só de ter um irmão, como ter um irmão onze anos mais velho. Já falei aqui de como ele me mostrou grandes clássicos do cinema, passando-me essa paixão, ao ponto de hoje ser eu a dar-lhe sugestões para ver. Outra das coisas que sofreu muita influência do meu irmão foi a música. O engrançado é que, pelos vistos, foi uma influência retardada que só agora se está a refletir a sério.